
Como me dói ser esta minoria
espúria,
execrável,
escória
da terra que é lama a enlamear a branca seda
de todas as vestes que encobrem
a nudez,
a vergonha,
a pudica moral da imoralidade humana.
Quero me parir asno,
talvez eu me reconheça humano
carregando a humanidade em meu dorso.
3 comentários:
Nada mais humano e sensível que lêr-te!!Minha alma sai daqui revestida de sentimentos nobres e o coração embrulhado e tecido pelos fios da seda de tuas palavras.
Renov-Ação sempre!!
beijos.
...e assim, tocando a lama, esse barroso verbo de onde surgiu o homem; carregando toda essa terra, criamos asas.
beijo grande!
feliz domingo de Páscoa!
esse troço aí em cima "gardagama" é vírus!! deleta, jasmim.
beijos
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