Eu me faço em tela.
Colorido
Azul, lilás, carmim...
O pincel corre meu corpo
Acentuando com profundidade
Cada tom de minha voz.
Às vezes me mancho,
Mas logo me refaço no traço
Firme da cor.
Tenho alma no preto,
No branco, no amarelo de toda narrativa
Vivida e por viver.
A cada medida da tela
Uma gota de tinta
Assinala uma paisagem
De sonhos,
De desejos,
De ventura.
Pigmento-me
Nas impressões,
Nas expressões,
Nas abstrações
De toda temporalidade.
Sou aquarela
Em dias de primavera,
Sou acrílica
Em dias de verão,
Sou óleo
Em dias de inverno.
No outono,
O carvão do desenho
Sobre papel
Que marca um trajeto.
Colorido
Azul, lilás, carmim...
O pincel corre meu corpo
Acentuando com profundidade
Cada tom de minha voz.
Às vezes me mancho,
Mas logo me refaço no traço
Firme da cor.
Tenho alma no preto,
No branco, no amarelo de toda narrativa
Vivida e por viver.
A cada medida da tela
Uma gota de tinta
Assinala uma paisagem
De sonhos,
De desejos,
De ventura.
Pigmento-me
Nas impressões,
Nas expressões,
Nas abstrações
De toda temporalidade.
Sou aquarela
Em dias de primavera,
Sou acrílica
Em dias de verão,
Sou óleo
Em dias de inverno.
No outono,
O carvão do desenho
Sobre papel
Que marca um trajeto.
3 comentários:
Tintas, telas, tintos... gotas de cor, de sabor e saber, de sentido... pequenas-grandes viagens, mini-mergulhos nos máximos minutos de re-invenção do mundo e de si!... Abraço azul alado.
fotografia bela!
para se encontrar na "perdição"
dos versos. janela do infinito.
beijos!
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