
Pediram-me uma máscara
Então fiz um escalpe do meu rosto
E me dei por inteiro
A navalha do mundo.
Assim Medusa se petrificou
Diante de meu rosto despido.
De quem ora é o reflexo que me resta?
De meus pesadelos fantasmático?
Não sei.
Creio que o mundo me dirá se de ouro ou de prata
Minha máscara.
Mas creio que de madeira
Da qual me cubro e durmo eterno meu corpo.
Faço-me uma máscara,
Não disfarço o véu de minha humanidade.
Nego-me,
Mutilo-me...
Tudo é sem ser,
Tudo está...
Em que lugar?
Fugaz.
Embaraço-me nas teias do demiurgo
E costuro-me em possibilidades.
Então fiz um escalpe do meu rosto
E me dei por inteiro
A navalha do mundo.
Assim Medusa se petrificou
Diante de meu rosto despido.
De quem ora é o reflexo que me resta?
De meus pesadelos fantasmático?
Não sei.
Creio que o mundo me dirá se de ouro ou de prata
Minha máscara.
Mas creio que de madeira
Da qual me cubro e durmo eterno meu corpo.
Faço-me uma máscara,
Não disfarço o véu de minha humanidade.
Nego-me,
Mutilo-me...
Tudo é sem ser,
Tudo está...
Em que lugar?
Fugaz.
Embaraço-me nas teias do demiurgo
E costuro-me em possibilidades.
2 comentários:
Sob os véus e as máscaras, tantos mundos, entre misérias, mistérios e luminosidades... Teu texto grita. Abraço.
Parabéns pelo seu blog cada post melhor do que o outro, ARTISTA na alma e na essência
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