domingo, maio 27, 2007

Urbana luz



A urbana imagem da verdade
Está nos olhos da alma ingênua.
Pode ser que ficando nu
Consiga ver o mundo
Da sua cor e do seu traço,
Porém minhas imagens vestidas
Me dão outra luz
Que não a da vela em chama,
Mas da lâmpada elétrica
Que acendes para mim.
Assim me torno estrela transparente
Brilhante no palco vazio.
Se jogares uma pedra na minha vitrine
Acho que acordo borboleta
E vou voar.

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