segunda-feira, maio 28, 2007

Minha história


Um passo na lama tenha sujado o branco brim
Puros leitos fingidos escritos em páginas brancas
Borradas pelos rabiscos desencontrados.
Desacertos trêmulos das escuras noites vazias
Aturdidos momentos de atropelos.
Esperas, escolhas, esféricas horas feridas que rolam ao longo tempo.
Cantos reversos em nota ré
Respiros, resvalos existenciais
Em turvas e tempestivas águas.
Água impura em busca de filtro
Para sua pureza tornar.
Eu sou pó,
A ele voltarei
E pelo vento levado,
Espalhado,
Terei ao princípio retornado.
Contudo, uma luz paira sobre meu espírito.

4 comentários:

Unknown disse...

linda poesia

alana disse...

Encontrei o seu blog através do Máquina Lírica(outra beleza!) da Luciana Marinho, e me encantei também. Muito belo o que escreve; virei mais vezes!
(alana)

Lidi Barros disse...

Se Poesia é a edificação do Ser através da linguagem, só posso dizer: que lindo Ser!
Beijos, meu querido.

Luciana Marinho disse...

ah, como é bom deparar-se
com os jasmins que ramificam
tuas palavras!

beijos, querido!